Nas bombas de combustível da Chicala, Luanda, encontrei há pouco um exemplar do já "esgotado" livro de contos FÁTUSSENGÓLA, O HOMEM DO RÁDIO QUE ESPAL
HAVA DÚVIDAS, de Gociante Patissa (2014). Último exemplar. Mas o sabor agradável da surpresa do reencontro teve pouca dura. Custa acreditar que um livro pago (produção e direitos autorais) na totalidade e custeado pelo erário esteja a ser redistribuído por um tal de clubedolivro.co.ao ao proibitivo preço de capa de 3.125 Akz, contra os 500 Akz sonhados pelo projecto LER ANGOLA, das coisas boas do extinto GRECIMA. O lucro é de mais ou menos 600%. É bom recordar que a iniciativa fora concebida e financiada para promover o acesso ao livro através da subvenção, com o preço de capa de 500 Akz, ficando a distribuição a cargo da Textos Editora (grupo Leya), que embolsava 15%, salvo erro, 25% para a rede de mercado Kero, que vendia os livros, restando 60% para o autor. Aos entendidos no metier, fica a dúvida: haveria alguma hipótese de se aplicar a regra dos preços vigiados?😭😭
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