sábado, 19 de maio de 2012

Quando o professor, escritor e historiador, Armindo Jaime Gomes "ArJaGo", contestou há uns oito anos no âmbito de uma matéria elogiosa do investigador auto-didacta, Joaquim Grilo, (a) a razão de se festejar o 17 de Maio como aniversário da cidade de Benguela, porquanto essa data marca a invasão colonial e a matança que disso se pode imaginar, bem como (b) a veneração oficial que ainda se faz à figura de Cerveira Pereira (uma "escória" da sociedade portuguesa, há quem o diga, não tendo sido uma entidade de bem para Benguela), ArJaGo acabou literalmente arrasado, destratado e humilhado, passe a redundância, por Ramiro Aleixo (director do  já falido Jornal Kesongo) e outras vozes aqui e acolá. Agora que Pepetela lançou o seu romance "A Sul. O Sombreiro", em cuja primeira linha se lê que "Cerveira Pereira foi um filho de puta" (sic), a reacção geral de alguns "donos de Benguela" foi de sorrisos e acenos a concordar. É como, então?...
Uma visita ao pátio do Museu de Arquelogia, na
cidade de Benguela, onde em 1996 descobri as
inclinações para a literatura e comunicação social. Patissa
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3 Deixe o seu comentário:

Unknown disse...

Interessante!
Qué cas´pessoas querem então!?
Como ja está completamente difundida a comemoração da data, creio q a culutura (Orgão) vai é manter essa informação nos arquivos Top Secret...

Angola Debates e Ideias- G. Patissa disse...

Sobre o assunto, a escritora e historiadora, Paula Russa, fez este interessante comentário no meu mural via Facebook:

"Sabes amigo! É que a grande maioria dos benguelenses que destrataram o nosso colega e amigo ArJaGo não conhecem nada da verdadeira História dessa cidade a que se chama Benguela. Limitam-se unicamente aos factos coloniais e a todos os acontecimentos decorridos depois da chegada do BANDIDO Manuel Cerveira Pereira. Pensam que esta cidade só começou a ter gente quando esse português "um filha da puta..." como diz Pepetela na sua obra, por sinal um descendente dos tais colonos como eu. Mas não! Senão não se colocaria a peça de artilharia no Larço da Peça que foi usada na luta dos nativos contra o colono e matou muitos "pretos". Na minha opinião todos os hipócritas que destrataram o investigador e historiador Armindo Jaime devem pedidos de desculpa porque o Artur Pestana - Pepetela demonstrou no que escreveu que ele tem razão."

Matias Emílio Mussili disse...

É um assunto para investigar, mais a verdade é que não devemos nos limitar a ler o que já esta escrito, avaliemos ate que ponto esta informação é boa para consumir.

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