Ao passarmos pelo ponto de controlo do refeitório, hoje em Luanda, diz-nos, hospitaleiro, o funcionário: "Podem entrar, meus conterras". Aproveitando o momento de sorisso de gratidão e ligeira cumplicidade, um colega meu diz ao atendendor: "É esse o Patissa", deduzi logo que tiveram breve conversa ontem, a qual eu desconhecida. Ele aperta-me a mão, entre satisfação e deferência. "Você foi o meu comissário", disse, algo nostálgico. Era como se, olhando para mim, lhe viesse a memória de Víctor Manuel Patissa (falecido por doença há 11 anos). Esteve com ele na comuna da Chila (Bocoio) e Equimina (Baia Farta), província de Benguela. É bom sentir que alguém guarda carinho pelo nosso pai, que, honestamente falando, foi de um carisma notável enquanto serviu esse país, ao seu nível, como comissário/administrador comunal. Uma boa semana a todos
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