Os adventistas em Angola são muitos, ou será que menos que os chineses? Consta que um senhor, no legítimo desiderato de "se oferecer" uma casa, recorreu aos chineses (empreteiros ambulantes no Lobito, basta encontrá-los na obra da esquina e estabelecer o mais informal contrato possível).
Satisfeito com o desempenho dos construtores, o dono da obra, num belo dia, entendeu conceder àqueles asiáticos uma experiência diferente. Levou-os, então, à sua Igreja, calculo que tenha sido num programa especial. E lá passaram o dia. Já ao entardecer, mais não fizeram do que cobrar o devido pagamento, pois que para eles se perdeu um dia de trabalho. Bem dizer, não se perdeu, apenas trabalharam sentados, num templo, ouvindo cânticos e sermões, como quem diz à inglesa "time is money".
Bom, pobre do nosso compatriota que só queria implementar o seguinte: “Lembra-te do dia do Sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nele nenhum trabalho, nem tu, nem o teu filho, nem a tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o forasteiro das tuas portas para dentro; porque, em seis dias, fez o Senhor os céus a terra, o mar e tudo o que neles há, e, no sétimo dia, descansou; por isso, o Senhor abençoou o dia de Sábado e o santificou”. Êxodo 20: 8-11
Se bem que, ó excelências, será início da era de "relativizar o radicalismo adventista", ao aceitarem contratos com construtores que não concordem em guardar o Dia do Senhor? É que, como é consabido, reside no 4º mandamento a intransigência da doutrina destes, se equiparados a outros evangélicos - aliás, são imensas as pessoas que tiveram (e/ou terão conflitos) laborais ou exclusão social pelo rigoroso descanso no 7º DIA.
Bom fim-de-semana prolongado a todos.
Gociante Patissa, Benguela 3 Abril 2011
Foto achada algures na Internet
0 Deixe o seu comentário:
Enviar um comentário