E como se o mundo decidisse de uma vez por todas ser generoso comigo, ainda não tocou o telemóvel para assuntos que tivessem a ver com aviões, bilhetes de passagem, etc. É caso para dizer que iniciaram bem as férias anuais de serviço, que já vão no seu segundo dia.
Sensação estranha, vejo-me a reaprender que existe fim-de-semana prolongado, estando no lugar de quem procura serviços para relaxar. De repente você se vê livre do relógio, como “gente normal” que não tem que dar no duro no feriado para completar o relaxe dos outros… Louvadas sejam as férias, assim na escola como no trabalho!
Tudo o que me interessa agora é viajar um pouquinho por algumas províncias, andar por aí a montar a minha "mesa" para continuar com o lançamento do livrinho de estreia “Consulado do Vazio”. Não é poesia o que a juventude quer ler nos últimos tempos, bem sei que ela não saltita como o Kú-duro, mas lá vou eu com a contumácia de poeta, “impondo” aos que cruzarem o meu caminho o reforço das suas bibliotecas domésticas.
Pressinto que o Kwanza-Sul tem mais a mostrar fora da estrada de Luanda; como um sonhador, dormir e, ao acordar, sentir que o Lubango e o Namibe me acolhem como turista que traz, mais do que receitas económicas, uma proposta literária. E por que não enfrentar Luanda? Sei que não seria o primeiro criador munido apenas com o poder da humildade e a força sagrada da amizade.
O plano é ambicioso para quem só tem o subsídio de férias para gastar, mas se não der para as despesas de marketing para o lançamento, dará com certeza para viajar, conhecer locais, rever cidades e pessoas. Atrevo-me a acreditar! Turismo, isso mesmo, fazer turismo, sem grande cash nem chave de carro, apenas com olhos de ver e mente de imaginar.
No entanto não fazia parte dos planos ter enxaquecas, como a que tive esta manhã, quando ainda tinha diante de mim um monte de loiça (acumulada durante semanas) para lavar (própria de solteiro preguiçoso, né?!). Até entendo que ninguém adoeceria por mim, mas é já mesmo logo uma enxaqueca para alguém que nem sequer andou aos copos (que daria em ressaca)?!
Mas como dizem os brasileiros, “vazo ruim não quebra”. Não sei se é o meu caso mas já estou bom. Um abraço aos amigos, meus e os do Blog Angodebtes. E se não nos virmos tão cedo por aqui, a culpa é das férias. É que não me decidi ainda se levo o meu velho portátil comigo ou não. E sobre isso, qual é a sua ideia?
Gociante Patissa, Benguela 2 de Maio de 2009
Sensação estranha, vejo-me a reaprender que existe fim-de-semana prolongado, estando no lugar de quem procura serviços para relaxar. De repente você se vê livre do relógio, como “gente normal” que não tem que dar no duro no feriado para completar o relaxe dos outros… Louvadas sejam as férias, assim na escola como no trabalho!
Tudo o que me interessa agora é viajar um pouquinho por algumas províncias, andar por aí a montar a minha "mesa" para continuar com o lançamento do livrinho de estreia “Consulado do Vazio”. Não é poesia o que a juventude quer ler nos últimos tempos, bem sei que ela não saltita como o Kú-duro, mas lá vou eu com a contumácia de poeta, “impondo” aos que cruzarem o meu caminho o reforço das suas bibliotecas domésticas.
Pressinto que o Kwanza-Sul tem mais a mostrar fora da estrada de Luanda; como um sonhador, dormir e, ao acordar, sentir que o Lubango e o Namibe me acolhem como turista que traz, mais do que receitas económicas, uma proposta literária. E por que não enfrentar Luanda? Sei que não seria o primeiro criador munido apenas com o poder da humildade e a força sagrada da amizade.
O plano é ambicioso para quem só tem o subsídio de férias para gastar, mas se não der para as despesas de marketing para o lançamento, dará com certeza para viajar, conhecer locais, rever cidades e pessoas. Atrevo-me a acreditar! Turismo, isso mesmo, fazer turismo, sem grande cash nem chave de carro, apenas com olhos de ver e mente de imaginar.
No entanto não fazia parte dos planos ter enxaquecas, como a que tive esta manhã, quando ainda tinha diante de mim um monte de loiça (acumulada durante semanas) para lavar (própria de solteiro preguiçoso, né?!). Até entendo que ninguém adoeceria por mim, mas é já mesmo logo uma enxaqueca para alguém que nem sequer andou aos copos (que daria em ressaca)?!
Mas como dizem os brasileiros, “vazo ruim não quebra”. Não sei se é o meu caso mas já estou bom. Um abraço aos amigos, meus e os do Blog Angodebtes. E se não nos virmos tão cedo por aqui, a culpa é das férias. É que não me decidi ainda se levo o meu velho portátil comigo ou não. E sobre isso, qual é a sua ideia?
Gociante Patissa, Benguela 2 de Maio de 2009
6 Deixe o seu comentário:
Leva, pa'. Sem du'vidas. Vais escrever o dia'rio de viagem e no's tambem vamos estar menos preocupados com a sua ausencia.
Boa viagem e boa sorte.
P.S. Desculpe o meu portugues e a falta dos todos esses "acentos", "tiles" e "cedilhas" - simplesmente, nao tenho.
Leva sim...e leva a máquina fotográfica tb. Quem sabe não cruzas com um maboqueiro pelo teu caminho..rsrsrsr
Boas férias
Bjs
Dulce
De 28 de Abril a 2 de Maio fui muito tempo sem qualquer noticia para ler. Tal como dizem os anteriores é melhor levares o computador e ir dando notícias.
Boas férias
Sim, sim... :) é melhor levar porque vai ser muito tempo sem a sua escrita e para nós o "vazio" de letras tão bem "arrumadas" em frases ainda melhor construídas.
Gosto de o ler!
Deus o guarde!
Boas férias! :)
Nelita
Oi, amigos (anónimo, Dulce, João Pronome, Nelita e todos q visitam e não deixaram comentário),
Está tomada a decisão: levo o portátil e muito obrigado pelas recomendações.
Hoje é mamhã de domingo. Cá estou no Lobito, com planos de visitar uns kambas. Há muita energia no tutano depois de matabichar um bom chá de (capim) caxinde com pão e manteiga, como nos velhos tempos da escola primária.
Patissa,
actualkiza ja o blog. para que nao fiquemos sem te ler.
Faz como eu que tb ja estou de ferias, alias, começamos no mesmo dia.
Espero tb que os nossos contactos dem certo e possamos relançar o Consulado... Abraºco. Jºa mandei o e-mail ao Ganda.
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