No último fim-de-semana intensificaram-se os movimentos para cobrir o vazio deixado por Rui Teixeira no Estrela Club 1º de Maio, detentor do título da Taça de Agola em futebol. O professor Carlos Alhinho, o luso-cabovediano que está sendo "namorado" com apadrinhamento do Ministro da Comunicação Social, Manuel Rabelais, manteve um encontro com a elite do "Maio", tendo regressado a Luanda no passado dia 26/05.
Após ter desmentido em entrevista à Angop rumores que davam conta do afastamento do técnico Rui Teixeia, o Vice- presidente do Clube, (também) Rui Araújo viria confirmar o facto logo após a vitória em Luanda diante do 1º de Agosto por 1x0, resultado que quebra a onda de maus resultados e o consequente "azedume".
Segundo a fonte, que manteremos sob anonimato apesar de não ser nenhum anónimo, "a vinda do Alhinho poderá meter ordem e acabar com a anarquia", para mais tarde adiantar que "o problema no Maio não é (do) treinador, é mesmo da área do futebol". Conhecedor por excelêcia dos bastidores daquele Clube, ou não fosse ele jornalista desportivo, desabafou: "Você acredita que Rui Teixeira (treinador) só foi corrido porque os jogadores disseram que já não lhe queriam...!?
Benguelenses ouvidos pelo Angodebates mostraram-se nada surpresos com tal "chicotada psicológica", ironizando que não ajuda muito um técnico que vai aprender táctica com o pastor de igreja para ganhar sempre por 1x0, satirizando a inusitada frequência com que o demitido atribuía em primeiro lugar a Deus o mérito das vitórias e aos atletas as causas das derrotas. Os mais ousados consideram o "Graças a Deus" apenas uma vítima da "terapia do milagre" da Igreja Universal do Reino de Deus de que seria crente.
Alhinho, com referências firmadas na história do futebol angolano pelos anos de glória em frente dos Palancas Negras (com Akwá, Paulão, Fua, Kinzinho, para só citar alguns atletas) conheceu também tempos difíceis com o seu afastamento (alegadamente injusto) do comando técnico do Atlético Sport Aviação (ASA), substituido na altura pelo adjunto Bernadino Pedroto, hoje ténico do Petro de Luanda. O desfecho da história viria ser "dourado" para o luso-caboverdiano, tendo inclusive beneficiado de uma indeminização de mais de USD 250 mil, após recurso às Instâncias desportivas internacionais.
Recorde-se que por altura do seu afastamento, há pouco mais de cinco anos, e questionado sobre o que iria fazer, Alhinho asseverou: "Continuar a trabalhar no futebol; para isso passei cinco anos na Universidade".
Gociante Patissa
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Infelizmente Carlos Alhinho deixou tragicamente o mundo dos vivos. PAZ à SUA ALMA...
Boas: Pois meu caro companheiro de Blog, este trágico incidente com Carlos Alhinho, mostra a incúria que algumas instalações hoteleiras mantêm, sabendo quão importante devem ser estes equipamentos. Que a sua morte sirva pelo menos para chamar a atenção das autoridades que regulam estas áreas!
Quanto á personalidade de Carlos Alhinho, vi-o jogar no meu Futebol Clube do Porto, Académica e Sporting, deixando uma marca de bom futebolista!É uma lástima a sua morte nestas circunstâncias!Vou voltar a este espaço, porque Angola continua a dizer-me muito, em termos pessoais e sentimantais!
Abraço Mwangolé!
Jorge madureira
Dizem q o Maio só este ano "matou" 3 (três) figuras-chaves sendo o primeiro o sponsorer Valentim Amões, pouco depois de anunciar q já não se recandaditaria à presidência do Clube; Seguiu-lhe o treinador de andebol. E agora esta: Alhinho, ora pois. Fala-se mesmo em bruxos na rua Domingos do Ó. Rui Araújo, o que se passa afinal com os seus 80 anos de idade? Roque Santiago
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