segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021
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» Obrigado, Lázaro Bernardo Lázaro Dalas, pelos anos de partilha para solidificarmos as nossas ONG’s, vocês APDC forneceram o exemplar da Lei das Associações que permitiu elaborar os estatutos da AJS, aí em 1999. Pelas ONG’s cruzamos na actividade com crianças de Rua do Lobito com o mestre José Patrocínio Zetó (da Okutiuka-Apav e Omunga). Foste meu colega no segundo curso de Linguística/Inglês da então Universidade Agostinho Neto em Benguela, dependi da tua boleia no teu Atos preto para as idas e vindas à escola em 2006. Fomos vizinhos de bairro, tu no São João, nós no bairro Santa Cruz, o nosso Lobito. Foste um camarada de sorriso incorrigível, um conselheiro (que nem sempre ouvimos, claro 🙂 ). Tivemos em comum o estatuto de trabalhadores da Sonamet, tu no office, nós no estaleiro no início da década 2000. Gabava-me eu de ter sido o gajo que te forçou a deixar de fazer cábula, não porque duvidasse do teu potencial intelectual, mas precisamente pelo contrário disso (tanto é que nesse ano passaste directo sem ir a recurso). Estivemos juntos há três semanas, falamos ainda na sexta, o teu espírito optimista estava mais acelerado que a reacção do teu organismo. Sonhamos o que havia a sonhar, viveste na intensidade que a vida te permitiu. O único defeito que te aponto, e não te vou perdoar por ele tão cedo, foi o da morte prematura. Faleceu hoje, de doença matreira, o nosso mano professor de inglês e recursos humanos. Adeus, Mr. Dalas. Kwendepo ciwa! Ame wove!
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