Com a victória desta noite na meia-final diante da selecção tunisina, os angolanos (que são ao momento nove vezes campeões africanos em basquetebol) conseguiram dupla qualificação: a primeira, para a grande final do corrente Afrobasket e, a segunda, para o mundial da modalidade, a decorrer no próximo ano na Turquia.
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Uma partida renhida foi o que se deu a ver pelas imagens transmitidas pela TPA, sendo que no final os "baixinhos" angolanos venceram por 79-69 os "gigantes" da Tunísia. Caso para dizer que, quando o destino está traçado para a derrota, nem mesmo a torcida pode resolver; de outro modo não ganharia Angola se tal dependesse da vontade da ensurdecedora assistência no estádio em Tripoli.
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E ficou outra vez confirmado: desporto - quanto a mim (e olha que somos milhões com Angola no coração) - é não perdermos no basketebol africano. A um passo da conquista do décimo título de campeão africano, não desejamos sorte aos compatriotas comandados pelo luso-moçambicano Luís Magalhães, porque já nos habituaram a vencer sem ela, ou seja, por competência mesmo!
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Gociante Patissa, Benguela 14 Agosto 2009
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Angola venceu a Costa do Marfim por 82/72. Bom jogo.
Até à final Angola que tinha nove títulos africanos, jogou oito partidas com igual número de vitórias, sendo o nono jogo aquele que deu o décimo título continental.
Apesar de muitos estarem ainda embriagados pela "retumbante" vitória é preciso olharmos para o que éramos à entrada nas competições, o que somos hoje e o que são aqueles que pretendem nos robar o "osso/ouro".
É preciso estarmos atentos com a ameça que vem do norte (a sul gtemos apenas África do Sul e Moçambique). É preciso renovar na continuidade e com qualidade. Dar mais competitividade à equipa, mas altura, peso e mobilidade. É preciso que não durmamos na sombra do decatitúlo ao ponto de sermos ultrapassados pela direita. A renovação, em qualidade e quantidade, precisa-se e é pra já!
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