Mais uma história digna de homenagem foi descoberta pela produção do programa “Viver para Vencer”(*). O exemplo de sucesso é do jovem Rui Filipe, mais conhecido por Filipe, que reside no bairro da Santa-Cruz, subúrbio do Lobito.
Já na sua adolescência, Filipe Manifestava uma inusitada paixão pelo futebol, destacando-se pelos acesos debates enquanto defensor acérrimo do Petro de Luanda. Com o passar do tempo, Filipe viria descobrir a sua paixão pelo jornalismo desportivo.
«O meu grande sonho era ser jornalista desportivo. E por esse motivo já andei por muitas estações de rádio e de imprensa, infelizmente, não fui bem sucedido». Mas o que terá faltado, sendo Filipe beneficiário de um dos primeiros (a seu tempo melhor reputados) cursos intensivos de jornalismo, ministrado pela Associação para a Promoção do Homem Angolano (APHA). Não será porque a concorrência é difícil? «É difícil – reconhece o nosso interlocutor, para de seguida desabafar – embora, algumas vezes, encontrássemos pessoas que não fossem de acordo com aquilo que a gente trabalhava. Senão, teríamos capacidades de ficar, mas, pronto, – diz – acho que a vida é assim, não devemos chorar pelo leite derramado. E há uma passagem popular que diz que há males que acontecem por bem».
E de desgostos não é tudo. Filipe fez parte do grupo de jovens que, há coisa de cinco anos, foram qualificados nos testes (concurso público) para trabalharem num dos museus. Só que, curiosamente, nunca foram chamados. E você acha que ele deixou de batalhar? Muito pelo contrário! Continuou a estudar a fim de concluir o ensino médio.
A dificuldade, de muitos por sinal, é ingressar no ensino superior. Sem fundo para custear a propina praticada pelas universidades privadas (USD 250/mês), Filipe candidatou-se na Universidade Pública, mas chumbou nos exames de admissão. Um outro desistiria, não ele!
«O optimismo é uma das minhas virtudes. E então no ano a seguir voltei a tentar, e consegui entrar no curso regular de história, isso foi em 2004. Em 2008 consegui concluir a minha licenciatura».
Aos 29 anos de idade, Filipe é licenciado em ciências da educação na especialidade de história, é também quadro de um dos ramos do ministério do interior. «Os frutos apareceram. Está aqui a licenciatura feita e, naturalmente, almejamos, a partir do próximo ano, iniciar o mestrado e dar sequência a essa carreira estudantil», revela.
O desemprego já não um problema para si? «Felizmente já não, e graças a Deus por isso. Também, com o nível alcançado, temos estado a sorrir, se o podemos dizer; embora o homem, por natureza ou enquanto ser bio-social, seja sempre insatisfeito. Mas, por enquanto, as necessidades básicas são possíveis de serem satisfeitas», referiu.
E foi com agrado que ficamos a saber que o Rui Filipe não desistiu do seu sonho, o de ser jornalista desportivo. «Se ainda houver oportunidade de continuar com a carreira jornalística, estarei aqui bem-disposto para continuar, porque é um grande sonho», revelou.
Já na sua adolescência, Filipe Manifestava uma inusitada paixão pelo futebol, destacando-se pelos acesos debates enquanto defensor acérrimo do Petro de Luanda. Com o passar do tempo, Filipe viria descobrir a sua paixão pelo jornalismo desportivo.
«O meu grande sonho era ser jornalista desportivo. E por esse motivo já andei por muitas estações de rádio e de imprensa, infelizmente, não fui bem sucedido». Mas o que terá faltado, sendo Filipe beneficiário de um dos primeiros (a seu tempo melhor reputados) cursos intensivos de jornalismo, ministrado pela Associação para a Promoção do Homem Angolano (APHA). Não será porque a concorrência é difícil? «É difícil – reconhece o nosso interlocutor, para de seguida desabafar – embora, algumas vezes, encontrássemos pessoas que não fossem de acordo com aquilo que a gente trabalhava. Senão, teríamos capacidades de ficar, mas, pronto, – diz – acho que a vida é assim, não devemos chorar pelo leite derramado. E há uma passagem popular que diz que há males que acontecem por bem».
E de desgostos não é tudo. Filipe fez parte do grupo de jovens que, há coisa de cinco anos, foram qualificados nos testes (concurso público) para trabalharem num dos museus. Só que, curiosamente, nunca foram chamados. E você acha que ele deixou de batalhar? Muito pelo contrário! Continuou a estudar a fim de concluir o ensino médio.
A dificuldade, de muitos por sinal, é ingressar no ensino superior. Sem fundo para custear a propina praticada pelas universidades privadas (USD 250/mês), Filipe candidatou-se na Universidade Pública, mas chumbou nos exames de admissão. Um outro desistiria, não ele!
«O optimismo é uma das minhas virtudes. E então no ano a seguir voltei a tentar, e consegui entrar no curso regular de história, isso foi em 2004. Em 2008 consegui concluir a minha licenciatura».
Aos 29 anos de idade, Filipe é licenciado em ciências da educação na especialidade de história, é também quadro de um dos ramos do ministério do interior. «Os frutos apareceram. Está aqui a licenciatura feita e, naturalmente, almejamos, a partir do próximo ano, iniciar o mestrado e dar sequência a essa carreira estudantil», revela.
O desemprego já não um problema para si? «Felizmente já não, e graças a Deus por isso. Também, com o nível alcançado, temos estado a sorrir, se o podemos dizer; embora o homem, por natureza ou enquanto ser bio-social, seja sempre insatisfeito. Mas, por enquanto, as necessidades básicas são possíveis de serem satisfeitas», referiu.
E foi com agrado que ficamos a saber que o Rui Filipe não desistiu do seu sonho, o de ser jornalista desportivo. «Se ainda houver oportunidade de continuar com a carreira jornalística, estarei aqui bem-disposto para continuar, porque é um grande sonho», revelou.
Gociante Patissa
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(*) Rubrica “Nossa Homenagem-um reconhecimento às pessoas pelo seu exemplo de sucesso” emitida na edição de 18/08/09, do programa de mesa redonda radiofónica, “Viver para Vencer”, que teve como tema "As implicações da infidelidade nas relações amorosas". Viver para Vencer é uma produção da ONG angolana Associação Juvenil para a Solidariedade (AJS), às terças-feiras, das 17-18h30, através da Rádio Morena Comercial (97.5FM), cobrindo as cidades de Lobito, Benguela e Baia Farta.....AJS – “A cidadania é resultado de um exercício permanente de Educação e Comunicação”.
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