Malaquias Tchimbambi Ngolo, de 32 anos, residente no Lobito, foi o homenageado da rubrica “Nossa homenagem-um reconhecimento às pessoas pelo seu exemplo de sucesso”, no passado dia 03/02.
Foi há seis anos que Malaquias decidiu retomar os estudos, enfrentando o ensino superior. Na altura, já era professor, chefe de família, e ocupava metade do seu tempo vendendo roupa na praça do Chapanguele.
Inscreveu-se e fez a prova de admissão. Mas ao ver a pauta, o nome dele estava entre os não admitidos. Seguindo um princípio da Universidade Agostinho Neto, o candidato recorreu. E, uma vez notada a irregularidade, foi readmitido. «Os jovens têm que ser fortes. Desde que a pessoa saiba, tenha convicções naquilo que fez, então é o momento também de exigir um pouco de justiça», referiu.
O primeiro ano, também conhecido como o ano da adaptação, foi o mais difícil. Mas com dedicação e grupos de estudo, Malaquias licenciou-se em história o ano passado. E não quer parar por aí, diz mesmo que a licenciatura é (apenas) «um dos sonhos, mas ainda as ambições são maiores. Não termino por aqui, porque - disse - tenho um caminho a percorrer, fazer o mestrado e por aí fora».
Hoje, Malaquias Tchimbambi Ngolo é um dos jovens que batalham para legalizar a Associação dos Universitários da Santa-Cruz, no Lobito. O objectivo é dar explicação aos jovens que pretendam ingressar no ensino superior. As explicações são a custo zero nas cadeiras de história, matemática, psicologia, para só citar algumas.
A passagem pelo escutismo despertou nele uma sensibilidade maior quanto aos problemas que a juventude atravessa. Mais do que isso, Malaquias realçou também que a responsabilidade dos próprios jovens faz a diferença, já que o tema da mesa redonda era “os desafios da mãe solteira”. «Há a necessidade de os jovens adoptarem mecanismos próprios, que são a fidelidade, o uso do preservativo. Sobretudo a fidelidade!», enfatizou para de seguida asseverar que «se o jovem é o futuro da nação, é a força motora que se espera, tem que ter cautela e primar, acima de tudo, pela formação».
O programa de mesa redonda “Viver para Vencer” é uma produção da AJS - Associação Juvenil para a Solidariedade, emitido às terças-feiras das 17h às 18h30 da Rádio Morena Comercial, cobrindo os três municípios do litoral da província de Benguela.
A passagem pelo escutismo despertou nele uma sensibilidade maior quanto aos problemas que a juventude atravessa. Mais do que isso, Malaquias realçou também que a responsabilidade dos próprios jovens faz a diferença, já que o tema da mesa redonda era “os desafios da mãe solteira”. «Há a necessidade de os jovens adoptarem mecanismos próprios, que são a fidelidade, o uso do preservativo. Sobretudo a fidelidade!», enfatizou para de seguida asseverar que «se o jovem é o futuro da nação, é a força motora que se espera, tem que ter cautela e primar, acima de tudo, pela formação».
O programa de mesa redonda “Viver para Vencer” é uma produção da AJS - Associação Juvenil para a Solidariedade, emitido às terças-feiras das 17h às 18h30 da Rádio Morena Comercial, cobrindo os três municípios do litoral da província de Benguela.
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Querido amigo Patissa.
Li esta matéria e me impressionou o posicionamento do Malaquias:
«... adoptarem mecanismos próprios, que são a fidelidade, o uso do preservativo. Sobretudo a fidelidade!»
O entrevistado aproveitou bem a oportunidade: alertou e ensinou.
Parabéns aos dois, entrevistador e entrevistado. Abs. Máua Levi de Santana.
Epá, xtou a ver na foto muito papel entre os entrevistados... Abraço longínquo ao "Herói" Malaquias.
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