Foto de autor não identificado |
da melodrama da espécie humana
está ela perplexa humilde e sorridente
no canteiro no quintal
Escancarada aos raios escaldantes
de um sol que é de todos
traz sonhos alegres
de um amanhã sem toneladas de mortes
Num mundo de pólvoras
onde escasseia o amor
ri-se da cólera dos homens de toda parte
em conflito com a paz
em conflito com a justiça
em conflito consigo mesmos
e no seu verde e amarelo
vai singela a planta girando ao sol
Gociante Patissa, In «Consulado do Vazio», Kat-Benguela, 2008
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Você me fez gostar um pouco mais ainda da minha flor favorita!
bjs
Dulce
Oi, Dulce. Que bom voltar a ter-te nesse espaço também seu. Tem tudo o girassol para ser amado. Abraços!
"Talvez mais paz no mundo houvesse
embora tal não pareça
se o coração não estivesse
tão distante da cabeça"
(quadra de António Aleixo, português)
Oi Gociante
Não tenho comentado, mas tenho espreitado frequentemente, até no seu "OMBEMBWA", onde choro por não ter aprendido umbundo nos anos que aí morei.
Que primárias mas profundas as palavras do Antonio Aleixo.
bjs
Dulce
gostei deste girassol no dia dos direitos humanos!
maria
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