Que tal abrir-se uma sala, no município sede da província, onde os deputados exercessem a auscultação popular directa, nem que seja em sessões semanais ou mensais? É sugestão do angodebates. Será que faltaria dinheiro para alugar espaços?
Não sabendo desde já se tal prática encontraria respaldo na lei, pelo menos sabemos que a auscultação directa permitiria maior aproximação entre o povo e os seus representantes na Assembleia nacional. E, quiçá, ir-se-ia além da observação e suposições... E como se diz em Umbundu, "epute ly'ukuene kaly'ukuvala" (não se sentem dores físicas da ferida alheia).
Recorde-se que, nas eleições de cinco de Setembro de 2008, o partido Mpla (Movimento Popular de Libertação de Angola) venceu por "maioria substantiva" (termo de Jorge Valentim), por consequência fornecendo os cinco deputados representantes da província de Benguela (destaque para Jeremias Dumbo, Filipe Domingos, Eduarda Magalhães, e Dumilde Rangel) no parlamento.
Gociante Patissa
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Eu voto na matéria. Isso de nos representar à dist6ancia sem que falemos com os representantes, sem que sintam de facto as nossas inquietudes, sem que troquemos argumentos, tem sido uma grande farsa.
Frente-à-frente já!
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