Esse mochileiro sou eu! É disso que realmente gosto: sair de mochila nos cornos para descobrir o mundo e trazê-lo na mente e no acervo fotográfico; mundo que se acha em cada linha de diálogo com os autóctones, cuja via de comunicação é profunda porque proverbial, para lá do asfalto. Como sinto falta dos tempos de mobilizador full-time no campo da sociedade civil, por isso mais "livre", mais eu!!! Não foi à toa que antecipei a folga no ganha-pão para 4ª feira, preterindo inclusive o sábado.
Hora e meia foi o tempo necessário para chegar à comuna sede, Caimbambo, numa velocidade mediana de 120 Km/H, à boleia do Land-Cruiser com menos de 6 Km. Não sendo de se ignorarem, os trabalhos de asfaltagem da via iam merecendo nossos elegios.
Já na Aldeia de Malua-2, enquanto a formação com pais e encarregados de educação decorre, eu retiro o jeep e me meto mata a dentro, explodindo de alegria ao cruzar com crianças vindas da escola. Embalado no prazer da picada vou descobrindo bué de povoações e aldeolas, de gente nossa de volta ao virgem espólio, que de promiossor se confunde com a história de Angola, finalmente em tempos de paz, em tempos de União. Ái, como amo o meu país! Se disser o contrário algum dia, façam-me tudo, menos perdoar!!
Gociante Patissa
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EssAS ALEGRIAS tenho tido nas minhas idas ao Libolo (comuna da Munenga) e Kuito/Bié, passando por Huambo. Uso sempre a EN210.
Bom proveito que Angola nos reserva muitas alegrias!
Partilho a tua alegria, mermão!
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