Tríade da pedra do tempo e da obra
acelera-se a pulsação
no movimento irreversível do tempo
os fantasmas da responsabilidade cantam
ecoam as lembranças
é a despedida do repouso
De dia
o suor espalha-se
pelos poros afora
na orquestra de quem trabalha
estradas rasgam-se na curva dos seios
na nudez do arco-íris
a vida é infindável caminhada
De noite
o corpo exausto cobra pelo descanso
os olhos carregados enganam as almas
que adormecem masturbadas
Ontem foi partida
hoje é caminhada
e o amanhã uma promessa ainda
Gociante Patissa
In «Consulado do Vazio» (KAT-Consultoria e empreendimentos, LDA, Benguela, Maio 2008)
In «Consulado do Vazio» (KAT-Consultoria e empreendimentos, LDA, Benguela, Maio 2008)
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