Olá a todos!
Finalmente, aqui, acabaram-se as férias. Primeiro a viagem, depois a adaptação ao novo computador, mais os constrangimentos de ter o sistema operativo windows 7 e a respectiva (aparente) "incompatibilidade" com o tipo de modem Unitel que tenho (mais a pouca habilidade e vontade dos funcionários desta). Mas está superado e cá vamos!
Desci do avião, na segunda-feira (01/02), cansado, todavia alegre pela experiência, obviamente cheio de saudades e todos os sentimentos confusos de costume quando se está de volta à terra. Ademais, quem vem dos Estados Unidos da América tem sempre um rol de contrastes extremos a partilhar. O intercâmbio, que durou três semanas, em quatro Estados (Oregon, Washington, Utah e Florida) deu para ter ideia do quanto havia de razão na descrição de um intelectual de lá: in this country, we have the good, the bad and the ugly.
O contacto (primeiro na vida) com inverno iniciou em Portugal, ainda na ida, quando saí do aeroporto na companhia de Cristina para ver algumas ruas lisboetas, num compasso de espera entre um avião e outro (o famoso trânsito). Um dia de cama, já nos EUA, foi suficiente para estar "imune" às tremedeiras e até mesmo à vizinhança da neve. Ironicamente, confesso, nunca imaginei que me fosse sentir tão pouco à vontade de regresso ao meu ambiente natural, como se deu nos dois primeiros dias, com o escaldante calor (redundância propositada). Experiências, como sempre belas e inspiradoras.
Já em Benguela, ainda apanho uma parte da ressaca do CAN, sendo maioritariamente positiva a avaliação no tocante ao capítulo organizativo. Para quem, como eu, esteve sempre pessimista (acho que realista seria a palavra mais sensata, mas fica assim para dar margem a quem quiser lançar uma ou outra pedra), Angola foi até de um desempenho razoável. Pessoalmente sou contra o feitio de "europeu primitivo" do seleccionador nacional, Manuel José, mas reconheço que, sem ele, teríamos uma prestação bem mais negativa. Pelo que deixo, tarde embora, o meu muito obrigado aos atletas, equipa técnica e a todos quanto directa ou indirectamente contribuíram para o que pelo menos deu certo. Aliás, tomei conhecimento do ataque à selecção do Togo fora da banda (que obviamente condenamos).
Embora impossibilitado tecnicamente, cuidei de ir espreitando o rosto do Blog, o mesmo que dizer contador de visitantes. E é enorme a satisfação ao notar que continuamos a merecer o prazer das visitas, para já nao falar de comentários, sejam de gente nova ou de companheiros habituais. Obrigado (mesmo!)
Voltamos à carga, prontos para nos posicionarmos enquanto cidadãos perante questões, usando os mais variados géneros de comunicação, perante assuntos, todos eles, até daqueles que não podemos, devemos ou queremos abordar. Acreditem, há sempre um cobarde em cada ser humano, assim como o contrário disto. "Una wõha, vonjo omo ali" (Umbundu) = O silêncio não siginifica ausência.
Abraços e muito obrigado!
Viva Angola!
Gociante Patissa, Benguela 6 Fevereiro 2010
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Companheiro. Bom regresso e fico feliz q tenhas chegado bem e com as baterias carregadas. Qto à editora, mandá-me um email para eu reencaminhar a uma editora com quem vais poder partilhar o teu livro.
Aquele abraço...
Well come back brother
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