CONTAGEM PARA LÊ-LA, crónica de Yosefe Mwetunda

 No dia 24 de Agosto do ano corrente, Angola foi às urnas pela quinta vez. A primeira vez, histórica mas imprópria para recordar, teve lugar nos dias 29 e 30 de Setembro de 1992, tendo sido o infeliz argumento de uma narrativa marcial que consumiu incomensuráveis pessoas...

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Desta varanda, o nosso apelo a todos os actores do processo para que em conjunto trabalhem no sentido de ultrapassar os desalinhamentos nesta etapa do anúncio dos resultados, por um desfecho do ciclo eleitoral 2022 airoso

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NO DIA 24 DE AGOSTO... Por uma questão, até, de bom senso, volte para casa depois de votar. Cidadania e participação não tem de ser sempre e necessariamente por meio de acção directa. "Votou, sentou" só criaria transtornos desnecessários em época de si mesma já sensível como são as eleições. Não é com ira nem emotividade que se muda o país. Às instituições do Estado cabe o dever patriótico de garantir lisura; aos partidos políticos e seus agentes cabe ou afinar mecanismos de monitoria institucional, ou desistir do processo, caso não acreditem na seriedade do mesmo. Instigar o populismo é errado, não importa se feito pela situação ou pela oposição. O país não precisa de instabilidade. Uma palavra final à nossa Polícia Nacional e demais forças da ordem: compatriotas, que no cumprimento do vosso papel levem sempre presente que SOMOS UM MESMO POVO E QUE ANGOLA NÃO PRECISA DE MAIS MÁRTIRES. Obrigado

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