sábado, 30 de novembro de 2013

Conversa de bar há pouquinho

O primeiro: "A minha vida tem que se viver agora que estou vivo". Logo depois, acrescentou: "Sim, ela é minha mulher enquanto eu viver e ela também viver."

Outro, a respeito de petiscos: "A ginguba é muito importante, porque ela... é um cereal."

Um terceiro: "Mas aqui, em Angola, tem homem que nunca foi tropa? Você é o único, mais é!!!"

O quarto: “A coruja, aqui e nessas partes de África, é azar; na Europa, é sinal de inteligência". 
Share:

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

EXCERTO

— Sim, chefe, estou a ouvir. — saiu em jeito de eutanásia. — Pressinto que tem a ver comigo, pode dizer só o que se passa.
— Na nossa profissão, não podemos misturar prazeres…
— Chefe, mas desculpa, de que prazer estamos a falar?
— Acho que já te disse isso várias vezes, ó Toy. Nesse trabalho, não podemos misturar prazeres. É como quem vende drogas, não as pode consumir. Aqui é encarar as lágrimas dos enlutados como simples ferramenta rotineira, portanto nada de meter emoções.
— Sei, sim, faz parte do contrato. Nunca esqueço que quando estou em serviço, é porque alguém está de luto.
— Mas… oh caramba!, como explica essa exposição acusatória sobre conduta pouco digna?! Bem, deixa ler uns trechos da exposição da mãe do falecido, a sogra da mulher:
“À Agência Funerária Portinhola do Paraíso. Vai nesta missiva o meu mais vivo repúdio pela atitude devassa implícita da empresa, no funeral de meu filho, cuja honra defendo pelos bons e sagrados costumes (…) Não permito que se assistam a assédios de viúvas, como aconteceu em plena cabine de vossa viatura, a poucos centímetros da urna, o que, como explicaram os entendidos, levou o falecido a irritar-se e soltar espumas pela boca e narinas, não obstante o tratamento previamente feito ao corpo (…) Ou o senhor toma medidas, ou terei que gritar ao mundo”.

Gociante Patissa, in «Não Tem Pernas o Tempo», pág. 18-19. União dos Escritores Angolanos (UEA). Luanda, Angola, 2013
Share:

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

(Sou citado nesta notícia do Jornal de Angola) BENGUELA RECEBE CLÁSSICOS DA LITERATURA

O director provincial da Cultura de Benguela, Mário João Kajibanga, considerou na terça-feira gratificante a publicação dos “11 Clássicos da Literatura Angolana”, por reunir obras de dois séculos, XIX e XX, a começar no período do lançamento do primeiro livro em Angola, “Espontaneidades da Minha Alma”, do benguelense José da Silva Maia Ferreira.

Mário João Kajibanga fez estas declarações no acto de entrega simbólica, à província de Benguela, dos “11 Clássicos da Literatura Angolana”, que decorreu na Mediateca local.
A entrega foi feita pelo crítico e professor universitário Jomo Fortunato, um dos representantes do Gabinete de Revitalização e Execução da Comunicação Institucional e Marketing da Administração (GRECIMA), que se ocupou da elaboração dos critérios de selecção das obras.

Para o director da Cultura, o facto de os 11 Clássicos reunirem o­bras de diferentes gerações vai permitir aos leitores fazer comparações linguísticas para analisar a evolução do português no país, o que, em sua opinião, se torna “uma oportunidade sublime”.

Divaldo Martins, também do GRECIMA, procedeu à apresentação do programa para o Fomento do Livro e da Leitura, e da Bolsa Literária, que visa publicar novos autores, cujas obras devem ser entregues às direcções provinciais da Cultura. Este fundo da Bolsa Literária, acrescentou Mário Kajibanga, serve para dizermos aos jovens que existem muitas coisas para serem escritas e referiu a guerra que, de forma poética ou em romance, pode ser tratada como “um mal da nossa História, e que de facto nunca mais regresse à nossa terra”. Leonardo Pedro, director da Mediateca de Benguela, disse ser motivo de satisfação a apresentação dos “11 Clássicos da Literatura ­Angolana” na instituição que dirige, por estar voltada para a pesquisa e divulgação do conhecimento. A Mediateca de Benguela, referiu, recebe em média 350 a 400 visitantes que vão ter à disposição os 11 Clássicos.

O escritor Gociante Patissa, membro da União dos Escritores Angolanos e residente em Benguela, ao referir-se ao simbolismo do acto, considerou o programa do GRECIMA um novo processo de valorização das obras de autores ­nacionais e louvou a iniciativa de publicação de novos autores com a Bolsa Literária. “Vale muito mais o programa de continuidade da publicação de clássicos, do que o acto de lançamento das referidas obras”, acrescentou o escritor benguelense.

Share:

Monte Belo

Share:

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Almas de porcelana

Almas de porcelana

Do forno ao desejo
simétricas
almas
de porcelana

É a linha
exterior
que revela
mais que qualquer
configuração
no centro
dos azulejos

Um em si
não cabe
de quadrado
tão pequeno

Daí galgar
de costas para o chão
onde renasce
em forma de mulher
fecundos cacos de gume e
verniz.

Gociante Patissa, in «Guardanapo de Papel», livro de poemas com edição em curso sob chancela da NósSomos, Lisboa, Portugal.
Share:
"Papa Francisco lamenta que haja muitos evangelizadores azedos e com cara de funeral" (in Rádio Ecclesia, síntese das 11h00, 27.11.13)
Share:

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Do arquivo, fábulas da nossa terra: HÁ MUITO JACARÉ POR AÍ (*)

Foto de autor desconhecido
Quis o destino que a família Macaco habitasse numa árvore na margem do rio Catumbela, onde seria fácil cuidar da higiene e a comida abundava.

Estava o Macaco a fazer a barba, numa bela manhã, quando recebeu uma visita muito animada:
– Bom dia, caro Macaco! – saudou, eufórico, o Jacaré – Concluí que temos de ser amigos.
– Estás maluco ou quê? – retorquiu o Macaco – Somos vizinhos e isso BASTA!
– Está aí um ponto que tenho de discordar contigo, Sr. Macaco…
– Mas discordar como, ó Jacaré? – interrompeu – Se tu és incapaz de trepar a mais baixa das árvores, que amigo hei-de ser para ti, eu que mal sei nadar? – refilou o Macaco.

A troca de argumentos continuou. E como era já meio-dia, o Macaco chegou até a pensar que tudo não passava de truques do Jacaré só para «patar» o almoço da família do outro.
– Não vale a pena! Não é possível juntar o que a natureza quer separado – disse o anfitrião.
– Não concordo, Macaco! Não é justo culpares a natureza, quando o que falta é vontade. Ao menos tenta! Eu fico na água, tu na árvore, e construímos uma amizade forte como a vida – propôs o Jacaré.

Nasceu ali mesmo o pacto da amizade. Passavam-se os dias e fortalecia-se a relação. E num desses dias, surgiu o Jacaré com o mesmo entusiasmo e uma proposta na manga:
– Amigo Macaco, é já tempo de conheceres a nossa residência.
– Não sei se é boa a ideia, amigo Jacaré. Para mim estava melhor assim: tu lá e nós cá.
– Macaco, Macaco, não é possível negar-nos esse privilégio. Ao menos tenta! A minha casa fica lá naquela pedra, ao meio do rio, e levo-te às costas. Como vês, é de fácil acesso.
– E o Macaco aceita, pesava-lhe a consciência desagradar um fiel amigo.

Chegados ao meio do rio, vem a surpresa:
– Bem, Macaco, sempre achei que entre amigos não deve haver segredos… A verdade é que a minha mãe está gravemente doente e o único remédio que a pode salvar é coração de Macaco. Foi por isso que te trouxe cá… E sinto-me, como bom amigo, na obrigação de contar-te.
– Ai ééééé!? – exclamou o Macaco numa pausa de meio minuto – Só isso? Que falasses mais cedo! É que agora estou sem coração por uma questão de boas maneiras. Porque nós, macacos, quando levamos o coração brincamos muito mal em casa alheia; pulamos p’ra cá e p’ra lá… e mesmo você e a ilustre família não iriam gostar. Agora mesmo, temos de voltar à árvore para buscar o coração. RÁPIDO!
– Juras, Macaco?
– Ainda duvidas? Juro por mim e pela vida da “nossa mãe”, que pode morrer se nos atrasarmos.

O Jacaré dá meia volta e regressa em alta velocidade. Mal chegam, o Macaco pula e grita:
– Já viste um animal sem coração? MATUMBO! Eu é que bruxei a tua mãe, p’ra me matares?

O Jacaré perdia um amigo e a mãe no mesmo dia. O Sr. Macaco salvou-se graças à inteligência na hora do perigo. Por isso, em Umbundu, macaco chama-se “Sima”. “Sima wasima olondunge vio’yovola” [o macaco pensou, o juízo o salvou].

Moral da estória (lembrando música das Jingas do Maculusso): “sê prudente. Nunca se sabe, afinal, o que se esconde no peito de quem te abraça”.

(*) Adaptado naquela (2008) altura para o programa “Aiué Sábado” da Rádio Morena por Gociante Patissa (ideia original de autor desconhecido)
Share:

A Mediateca de Benguela foi palco, esta manhã, do lançamento do programa "11 Clássicos da Literatura Angolana", enquadrado no projecto do governo denominado "Ler Angola".

"Lançamos o repto para que entre os vencedores da bolsa literária deste projecto estejam também jovens criadores benguelenses" (Cristóvão Mário Kajibanga, Director Provincial da Cultura)
"Seria mau até se houvesse consenso quanto aos títulos seleccionados nesta primeira fase dos clássicos" (Divaldo Martins, representante do GRECIMA) 
"Os livros, hoje, são publicitados como sabonetes. Antigamente não era assim; os livros valiam por si, pelo seu valor estético" (Jomo Fortunato, estudioso integrante do colégio de selecção das obras)
Director da Mediateca (esq), Director Provincial da Cultura, Representante do GRECIMA e Membro do Colégio de Selecção
Share:

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

domingo, 24 de novembro de 2013

Outra do arquivo: Malanje

Amigos de Malanje, procurem sentar com o dono do restaurante que fica li perto, que os preços que pratica são um repelente ao turista. Como pode um galão (copo de leite com café) custar 600 kz (USD 6)? E, curioso, é o preço para três cervejas, ora essa!
Share:

sábado, 23 de novembro de 2013

Entre a negação categórica e a afirmação dedutiva, faz-me falta imensa um controle remoto para o televisor do hotel
Share:

Acrobacias em Porto Amboim

Ontem, de passagem pelo KS nessa minha voyage a contra gosto, parei para almoçar naquele restaurante que tem nome de uma ilha cabo-verdiana. Calhou estarem ali adolescentes e jovens a dar azo ao seu génio voador. Dali ao dedo no botão, tudo foi descida hehehe
Share:

Turismo interno: Benguela, Kwanza-Sul, Bié, Malanje, Kwanza Norte

Entre os principais lugares visitados, Mussende, Quedas de Kalandula, Pedras de Pungu-a-Ndongo, ligação entre Kitexe e Dondo, Cachoeiras do Binga e estádio municipal do Sumbe, de 19 a 21 de Novembro
Share:

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Flor do norte

Share:

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Noite a norte

Share:
Que, "sim, é uma estafa!", bem que me avisou. E a chuva, ah! Uma dezena no pulso.
Share:

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Crónica: QUEM NOS PROTEGE NÃO DEVIA TEMER UMA FLOR

Acácias rubras são plantas/flores que dão símbolo à cidade onde moro, Benguela. Às vezes, pergunto-me que símbolo teria a ilha de Guantánamo em Cuba... Olha, pronto, paciência! São as tais escolhas piramidais entre o belo e o bélico.

Mas quando falamos em “Terra das Acácias”, temos presente Benguela cidade, ou a sua dimensão de província? Seja como for, recordo que a capital geográfica do poder é também o centro dos padrões. O axioma é de um sociolinguista que consultei durante a elaboração da tese de licenciatura. Daí ver-se como padrão a variante Umbundu do planalto-centro, ou falar-se do londrino como sendo o “melhor inglês”, por exemplo.

Há muitas formas de olhar para as acácias, que têm o verde e o vermelho do semáforo, que junta num tronco as bandeiras da paridade MPLA e UNITA, enfim, o desabrochar da paixão e o nutrir da esperança. É ainda da acácia o escudo acastanhado da semente, muitas vezes feito chocalho do grupo coral infanto-juvenil da igreja da minha mãe.

Há coisa de dois meses, uma rádio da cidade dedicou largos minutos do seu tempo de antena para sensibilizar e mobilizar sinergias, tendo em conta o repovoamento da espécie. São na maioria árvores vencidas pela erosão do tempo, beirando qualquer dia a extinção. Outra voz, no sempre saudável contraditório, defendia a necessidade de dar igual atenção a outras espécies, evitando deste modo entulhar sobre os ombros das acácias a missão de purificar o ar e dar aconchego à cidade ensolarada.

Revejo-me inteiramente na irreverência das acácias, que se antecipam a engalanar a cidade no último trimestre do ano, antes mesmo de as regras de mercado começarem a montar aquelas onerosas árvores de Natal. Como tal, hoje, atraído pelo sorriso da pétala, pus-me a caminhar de máquina fotográfica em punho, enquanto a representante não confirma a conclusão da revisão do carro… para mais uma viagem em turismo interno.

Depois do Largo 1º de Maio, estive a captar o que para mim é o jardim mais pertinente da cidade, por encher de graça numa só assentada a Procuradoria, a Polícia de Viação e Trânsito, a sede do Sindicato, os bancos, a Administração Municipal e o Tribunal. Foi então que surgiu um agente da polícia, na casa dos quarenta e muitos anos, abordando-me de indicador em riste em jeito de proibição. Aqui não se tira fotografias, ordenou. Não se pode fotografar uma flor, senhor agente? Aqui não, já disse!

Sorri, sem no entanto guardar a máquina. Ele retirou-se instantes depois, desaparecendo pelo edifício da Procuradoria, entregue que estava o papelinho a um senhor que se encontrava no recinto, com semblante de ter um familiar em conflito com a lei. Qual é o mal em fotografar uma flor, meu mano? Aquele sorriu. Não sei. Se calhar pensou que lhe estavas a fotografar, justificou. Aí pensei cá comigo: será que o agente se julga mais fotogénico do que a variedade de flores e as estátuas naquele jardim?

E lá continuei a fotografar, ignorando a censura do agente, cujo rosto não fixei, nem o nome. Na sua profissão, deve lidar com tantos casos de violência, que desenvolveu algum trauma. Obviamente, quem que nos protege não devia temer uma flor!

Gociante Patissa, Benguela 18 Novembro 2013
Share:

domingo, 17 de novembro de 2013

Crónica: À PESCA COM GRILO

JGrilo. Foto de
autor desconhecido
A vontade de sair um pouco da zona de conforto que tem sido a escrita criativa levou-me, no outro dia, à mais carismática tabacaria do Mercado Municipal de Benguela.

A pensar num possível ensaio para manter regular a intermitência, passe o paradoxo, na colaboração que presto ao quinzenal Jornal Cultura, procurava livros. Livros que tratassem do infinito espaço etnolinguístico que conforma a actual República de Angola, o que certamente é indissociável da dialéctica presença colonial portuguesa.

Um à parte. Conheci o proprietário da tabacaria inicialmente como conhecemos as figuras públicas. Rosto, nome e intervenções na imprensa. Num segundo momento abordei-o, quer em reportagens em directo via telefone, quer com a sua presença em estúdio, no contexto do programa “Viver para Vencer”, que coordenei e conduzi durante alguns anos através da Rádio Morena Comercial ao serviço da AJS (Associação Juvenil para a Solidariedade, organização não governamental). Passei a ter com ele um contacto mais individual quando saiu o meu livro de estreia, em Maio de 2008.

O dono da tabacaria viria a juntar-se ao grupo de almas que me vêm amparando nessa busca por projecção, em Angola e fora dela, cada a seu jeito e circunstância. Têm sido cinco anos de intensa produção, safra que pouco significado teria sem a simpatia dos leitores, editores, escritores, profissionais de imprensa, pessoas amigas (aqui com grande realce à proximidade considerada virtual). Se me permitem a inconfidência, foi preciso muito insistir para que ele aceitasse receber a percentagem que lhe cabia por cada livro vendido, pois entendia ser sua missão ajudar-me a divulgar o material.

Retomando o prumo. Procurava livros de ArJaGo (Armindo Jaime Gomes) sobre o poder tradicional. O livreiro, que trato por tio e me dá atenção especial (de conselhos a refeições que faz questão de custear quando cruzamos em algum restaurante), recebeu com reticências o meu pedido. Lá trouxe do arquivo morto o que pedi e um bónus, o livro de poesia do desportista Nando Jordão. E o preço? Nada! Oferta da casa.

Apanhado sem jeito em mais um gesto de boa vontade, recorri ao meu sentido de retórica para mostrar que, sendo inegável a gratidão, sentia-me mal pelas implicações às suas economias. Aí, o livreiro auto-didacta, que tem no prelo um volumoso livro de memórias de Benguela, largou as contas e partilhou mais alguns conselhos.

Ele disse ter a certeza de que eu não caçava nota escolar, moda que vê como ameaça para a consistência dos futuros quadros. Sabes o que o pescador faz? Indagou-me. Respondi que não, prevendo já uma parábola. O pescador avia-se em terra, não sai confiando só no que vai apanhar. E se o mar não for generoso? Já pensaste nisso? As pessoas não se empenham, vão à escola e não cultivam a sua cultura geral!

Aceitemos, pois, a lição do pescador, em mais um nutritivo contacto com o livreiro Joaquim Grilo, que dá nome à tabacaria.

Gociante Patissa, Benguela 17 Novembro de 2013
Share:

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Ocas palavras

Como é já público, não me revejo minimamente em concursos de miss/mister, preferindo os que se preocupem ligeiramente mais com a parte interior/mental das pessoas. O que ainda entendo menos é o discurso recorrente de falsa modéstia, patético mesmo: "Eu não esperava ganhar, todas eram lindas". Hoje, ao ver o programa Arco-Íris (TPA), ouvi de uma candidata algo diferente. "Geralmente, quando a gente vai para um concurso, é sempre com aquela ambição. Mas se for pelo menos a segunda, para mim tudo bem", disse ela. Uma coisa é ser humilde, outra, que não é necessariamente contrária, é ter metas. Foi com meta de ganhar que, por exemplo, participei no prémio literário Sagrada Esperança edição 2012, que acabou não saindo nem nos disseram os organizadores porquê, tendo sido colocado "no saco" da edição seguinte (2013), ganha pelo veterano Mixinge, sendo a minha proposta um dos livros recomendados pelo júri para publicação "dado o seu alcance pedagógico". Se ganhasse, diria que não esperava? Ora, para isso que não concorresse!
Share:

Diga?

Share:

Serviço público

Em jeito de actualização referente a várias solicitações que venho recebendo de dicas e orientação para acesso a editoras e publicação de projectos literários, partilho a informação do lançamento, hoje em Luanda, do programa do governo, cujo regulamento vê-se abaixo. Boa sorte!
Share:

A Voz do Olho Podcast

[áudio]: Académicos Gociante Patissa e Lubuatu discutem Literatura Oral na Rádio Cultura Angola 2022

TV-ANGODEBATES (novidades 2022)

Puxa Palavra com João Carrascoza e Gociante Patissa (escritores) Brasil e Angola

MAAN - Textualidades com o escritor angolano Gociante Patissa

Gociante Patissa improvisando "Tchiungue", de Joaquim Viola, clássico da língua umbundu

Escritor angolano GOCIANTE PATISSA entrevistado em língua UMBUNDU na TV estatal 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre AUTARQUIAS em língua Umbundu, TPA 2019

Escritor angolano Gociante Patissa sobre O VALOR DO PROVÉRBIO em língua Umbundu, TPA 2019

Lançamento Luanda O HOMEM QUE PLANTAVA AVES, livro contos Gociante Patissa, Embaixada Portugal2019

Voz da América: Angola do oportunismo’’ e riqueza do campo retratadas em livro de contos

Lançamento em Benguela livro O HOMEM QUE PLANTAVA AVES de Gociante Patissa TPA 2018

Vídeo | escritor Gociante Patissa na 2ª FLIPELÓ 2018, Brasil. Entrevista pelo poeta Salgado Maranhão

Vídeo | Sexto Sentido TV Zimbo com o escritor Gociante Patissa, 2015

Vídeo | Gociante Patissa fala Umbundu no final da entrevista à TV Zimbo programa Fair Play 2014

Vídeo | Entrevista no programa Hora Quente, TPA2, com o escritor Gociante Patissa

Vídeo | Lançamento do livro A ÚLTIMA OUVINTE,2010

Vídeo | Gociante Patissa entrevistado pela TPA sobre Consulado do Vazio, 2009

Publicações arquivadas